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Qual a melhor forma de adquirir a casa própria?

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A realização do sonho da casa própria nunca foi tão real para milhões de brasileiros, principalmente com facilitadores como o programa Minha Casa Minha Vida ou mesmo os constantes Feirões da Caixa ou do Banco do Brasil. Assim, a pergunta que fica é: qual a melhor forma de comprar um imóvel?

Um bom negócio é comprar à vista, pois não paga juros e também tem a vantagem de conseguir um bom desconto na maioria das vezes. Mas, mesmo assim, alguns cuidados são necessários, principalmente, em relação aos gastos extras, que são consideráveis, com taxas cartoriais e bancárias, além de itens como mudança, condomínio e mobília. As famílias não pensam nestes pontos e é aí que se endividam. Entretanto, pagar à vista não é a realidade para a maioria dos brasileiros. Como segunda opção, recomendo um consórcio para quem não tem urgência em mudar e tem disponibilidade de uma verba de investimento mensal. Se tiver sorte poderá ser sorteado e ganhar a casa rapidamente, ou economizar para dar um lance.

Depois destas opções vem o financiamento, que também é uma opção de compra interessante. O grande problema é que ao comprar uma casa financiada se firmará um compromisso mensal. A dica para poupar é fazer uma estimativa dos gastos totais, avaliar quanto falta para atingir o montante e diagnosticar quanto pode ser posto de lado por mês para fazer face às despesas.

Também é fundamental ter em mente que o financiamento é uma dívida mensal acrescida de juros que, somados ao longo do contrato, podem significar o pagamento do dobro do valor do imóvel. Para quem paga aluguel, o financiamento pode ser uma ótima alternativa, pois se deixa de pagar por algo que não tem retorno futuro para investir em algo que será seu. Se a pessoa não paga aluguel, uma ótima alternativa é guardar o valor da prestação do financiamento e aplicá-lo. É preciso entender que o dinheiro aplicado rende juros, enquanto no financiamento se paga juros.

Um grande problema enfrentado para a realização do sonho de uma casa própria são as dívidas sem valor, aquelas contraídas nas compras de produtos e serviços que muitas vezes não agregam valor. Estas acabam desequilibrando o orçamento financeiro mensal e com isso perde o foco no bem de valor que é a casa.

Fonte: Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin)

Jornal de Londrina

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